sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Ações de responsabilidade ambiental são alvo de reuniões no TJSE

A Diretoria de Administração do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE) reuniu no início da semana supervisores das unidades judiciárias para realizar o acompanhamento das metas de redução de custos, definidas pelo Projeto de Responsabilidade Ambiental (PRA). As reuniões, realizadas mensalmente, são uma ação determinada pelo projeto para cobrar a participação efetiva dos gestores no processo.
Iniciado em 2009, o PRA tem como objetivo conscientizar magistrados, gestores, servidores e terceirizados para o uso racional de energia elétrica, água, papel e combustível.  "Como meta, determinamos a redução em pelo menos 2% ao ano, até 2014, do consumo per capita com esses insumos, tendo como referência o ano de 2009. Para atingir essa meta, além de conscientizar os usuários a desligarem as luzes e estações de trabalho ao sair, desativar o ar condicionado de todos os fóruns e prédios às 17 horas, encaminhamos uma solicitação ao setor de engenharia para realizar um estudo de viabilidade para utilização de energia solar", comenta o diretor.

Através da gestão eficiente dos recursos, o Poder Judiciário sergipano vem adotando estratégias de gestão ambiental que visam reduzir impactos causados pelas atividades administrativas. Foram adotadas também políticas como a de "compras verdes", que visam a aquisição prioritária de produtos sustentáveis e ecologicamente corretos, a exemplo da utilização de papel reciclado na área administrativa. Outras medidas visam o uso racional dos veículos utilizados pelo TJSE, através do planejamento de viagens para evitar deslocamentos desnecessários; redução do uso de elevadores e aprimoramento da coleta seletiva dos resíduos.

A próxima ação a ser implantada é o Portal do Programa de Responsabilidade Ambiental, um canal que visa aproximar os servidores do programa e também permitirá a visualização do trabalho realizado pelo PRA, além de possibilitar o envio de sugestões e reclamações. "Nossa intenção é tornar o Tribunal e o servidor conscientes de seu papel com o meio ambiente e ter o zelo com os recursos públicos. Só teremos êxito se o servidor for nosso parceiro", diz Carlos Benjamin.

Segundo o supervisor dos Fóruns Integrados I, Danilo Caetano Costa, é importante para as unidades judiciárias adotarem políticas de responsabilidade ambiental, porque o reconhecimento e a necessidade da tutela ambiental  provocam a reestruturação de diversos conceitos e práticas jurídicas. "Além de compensar os custos sociais associados ao dano ecológico, a responsabilidade ambiental pode contribuir decisivamente para a prevenção dos riscos e prejuízos causados ao meio ambiente", diz.

Na referida unidade judicial, foi implantada a prática de separação entre o lixo comum e o lixo reciclável. Para Danilo, mais do que especificar comportamentos ecologicamente corretos, "é muito importante a política do Tribunal de Justiça de Sergipe de incentivar práticas susceptíveis de produzir um novo conhecimento ecológico, incorporando-as através de um processo dinâmico e auto-reflexivo, apresentando à sociedade o bom uso do bem público".

Fonte: TJSE

Colaborou: Andréa Leite Guedes Pereira - Coordenação de Desenvolvimento de Pessoal

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