segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Feira Orgânica passa por inspeção da ADAGRO



Na quarta-feira (11) pela manhã, fiscais da ADAGRO (Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco) visitaram a Feira de Orgânicos do TRT-PE e recolheram amostras de produtos comercializados para análise em laboratório para verificar a presença de agrotóxicos.

A visita , que aconteceu de surpresa, faz parte do trabalho de fiscalização da ADAGRO junto as feiras de produtos orgânicos. Foram recolhidas para análise amostras de pimentão, alface e couve, o resultado da apreciação sairá nos próximos 30 (trinta) dias.

Segundo o Presidente da Comissão Socioambiental do TRT-PE, Renatto Pinto: “Esse trabalho é muito importante, pois confere credibilidade e segurança a toda as pessoas que consomem produtos orgânicos na nossa feira semanal. No ano passado a fiscalização não encontrou resíduos químicos nas amostras recolhidas e nossa expectativa é que isso se repita essa ano. A boa notícia é que a feira de orgânicos do Condomínio SUDENE já passou pela fiscalização e nada foi encontrado nas amostras, repetindo o bom resultado do ano passado”.

TRT-PE participa da definição da política de responsabilidade socioambiental

O presidente da Comissão Permanente de Responsabilidade Socioambiental do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-PE), Renatto Marcello de Araujo Pinto, reuniu-se, na quarta-feira (04), em Brasília, com os demais representantes o “Grupo de Trabalho para Elaboração da Política Nacional de Responsabilidade Socioambiental” (PNRS) da Justiça do Trabalho para finalizar a minuta da resolução que vai normatizar o tema.

Aprovado, o documento trará diretrizes a serem seguidas pelos Tribunais e Conselho da Justiça do Trabalho no que tange às suas responsabilidades com o meio no qual estão inseridos. Renatto Pinto explica que o projeto é amplo, abordando questões relativas aos “Direitos Humanos”, como o combate a qualquer forma de discriminação, bem como às “Práticas Internas de Trabalho”, a exemplo do respeito à segurança e saúde no trabalho e a promoção de uma jornada laboral compatível com o bem-estar e vida pessoal de servidores e magistrados. Também são analisados temas referentes ao “Relacionamento com o Usuário-Cidadão” e “Meio Ambiente”, dentre os quais é possível citar a comunicação das instituições com a sociedade e a relação dos Tribunais com seu entorno, tanto no que diz respeito aos elementos ambientais, como nos sociais. Além disso, estão previstos aspectos de gerenciamento, como criação de setores responsáveis pela política socioambiental e definição de metas.

 “A resolução coloca os Tribunais em sintonia com o que há de mais moderno e inovador em termos de governança das organizações no que se refere à responsabilidade socioambiental”, afirma o presidente da Comissão do TRT-PE. Ele conta, ainda, que toda proposta foi baseada na norma internacional ISO 26.000, lançada em Genebra, em novembro de 2010.

Por fim, Renatto informa que é esperado que o projeto vá para votação em plenário em fevereiro de 2014, em uma sessão conjunta do Tribunal Superior do Trabalho (TST), com o Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT).

Este foi o quarto encontro do Grupo, que é formado por representantes do TST , do CSJT e dos Regionais do Trabalho do Piauí, Pará-Amapá, Roraima-Amazonas, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal-Tocantins, Paraná, Santa Catarina e Pernambuco.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Comissão Socioambiental do TRT-PE marca presença em encontro Agroecológico



Membro da Comissão Socioambiental do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-PE), o engenheiro agrônomo Sílvio Romero Bezerra participou do III Encontro do Grupo Gestor do Projeto (GGP) Pernambuco Agroecológico, que aconteceu dia 05 de dezembro, em Feira Nova (PE).

O encontro promoveu a troca de informações sobre agricultura familiar, consumo responsável e turismo sustentável em comunidades rurais da região da Zona da Mata e Agreste de Pernambuco. Nesse cenário, o TRT-PE aponta como uma “instituição que estimula o consumo de alimentos saudáveis, dentro dos princípios estabelecidos na  política nacional da segurança alimentar e nutricional”, conforme explicou o servidor Silvio Romero.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

SUSTENTABILIDADE É DEBATIDA EM SEMINÁRIO DO BRASIL-ALEMANHA



Hoje (27) e amanhã (28)  o Recife recebe a “Future Visions German Weeks”. O evento reúne especialistas de diversas áreas, além de representantes de empresas públicas e privadas, para exposição e debate de ideias sobre o futuro sustentável.  As palestras acontecem das 9h às 17h no auditório do Campus Tecnológico do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI-NE), que fica na Cidade Universitária, e as inscrições são gratuitas e feitas no próprio local.

O “Future Visions” é organizado pela Câmara Brasil-Alemanha e, desde setembro, está percorrendo algumas cidades do país, para tratar de assuntos comuns ao interesse mundial, como mobilidade, inovação e tecnologias sustentáveis, crescimento populacional e do consumo e suas consequências, entre outros.

Maiores detalhes no site do evento: http://www.futurevisions.com.br/recife

Future Visions German Weeks
27 e 28 de Novembro
Auditório Campus Tecnológico do MCTI-NE - Av. Prof. Luis Freire, 01 - Cidade Universitária

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Pesquisa Científica sobre Agrotóxicos

Não dá pra falar de alimentação sem associar à qualidade dos alimentos que consumimos. Nesse quesito, os brasileiros estão sofrendo uma grave ameaça devido a grande ingestão de alimentos contaminados por agrotóxicos. Uma pesquisa feita pela Anvisa em 2011, nos 26 estados da Federação, relevou que 63% das amostras analisadas estavam contaminadas por agrotóxicos, sendo que 28% apresentaram ingredientes ativos não autorizados para aquele cultivo e/ou ultrapassaram os limites máximos de resíduos considerados aceitáveis. No topo da lista estão o pimentão (91,8%), o morango (63,4%), o pepino (57,4%), a alface (54,2%) e a cenoura (49,6%), além de outras culturas.
Para alertar o Estado e a sociedade do impacto do uso de agrotóxicos, que vem crescendo a cada ano, sobre a saúde pública e a segurança alimentar e nutricional da população, a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) lançou em 2012 o dossiê “Um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na Saúde”, que está divido em três partes. Por ocasião do Dia Mundial da Alimentação, celebrado nesta quarta-feira (16/10), achamos pertinente divulgar esse documento com o objetivo de contribuir com a divulgação de informações que ajudem a população a conhecer melhor o assunto e poder fazer escolhas conscientes de consumo.
Quem comenta o dossiê é a médica, pesquisadora e integrante da Abrasco e da Rede de Justiça Ambiental, Raquel Rigotto. Na entrevista concedida à jornalista da Assessoria de Comunicação da ASA (Asacom), Gleiceani Nogueira, a pesquisadora responde a questões da parte 1 do dossiê intitulado “Agrotóxicos, Segurança Alimentar e Nutricional e Saúde”. Ela explica o motivo do crescimento do uso de agrotóxicos na agricultura, fala dos riscos à saúde e do papel das políticas públicas. Além disso, ela fala de um estudo sobre a contaminação das águas por agrotóxicos em comunidades da Chapada do Apodi do lado do Ceará afetadas pelo agronegócio e dá dicas de como ter uma alimentação mais saudável e se prevenir dos riscos dos agrotóxicos. Confira!
Asacom – De acordo com o dossiê, enquanto nos últimos dez anos o mercado mundial de agrotóxicos cresceu 93%, o mercado brasileiro cresceu 190%, tornando o país o maior consumidor de agrotóxicos do mundo. A que se deve esse crescimento no Brasil?
Raquel Rigotto – Quando a gente observa o perfil de distribuição do consumo de cerca de um milhão de toneladas anuais de agrotóxicos no Brasil, a gente verifica que mais de 70% desse total são consumidos nos cultivos de soja, cana-de-açúcar e milho, que são commodities exportadas em sua maioria. Além disso, a gente observa também um plano de ação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Comércio que, até 2021, tem como meta exatamente ampliar a produção dessas commodities para exportação em percentuais que variam entre 30% a 78%, então, essa é a fonte desse consumo elevado de agrotóxicos. Agora é importante considerar também os impactos da Revolução Verde sobre esse consumo porque nos últimos 60 anos nós viemos sendo bombardeados por uma cultura que vem construindo uma série de mitos em torno da produção agrícola e um deles é de que não é possível produzir sem agrotóxicos. E a gente percebe que esse mito perpassa as políticas públicas, que muitas vezes condicionam o acesso ao crédito à comprovação da compra de agrotóxicos, a formação dos profissionais do campo das ciências agrárias, que vão sair reproduzindo essa ideologia, inclusive, na assistência técnica e extensão rural e na própria mídia, que divulga esse tipo de compreensão, inclusive, junto a médios e pequenos agricultores.

Asacom – Qual o perigo dos agrotóxicos para a segurança alimentar e nutricional e a saúde das pessoas?
Raquel Rigotto – Do ponto de vista da saúde, a gente tem a comprovação de vários danos que podem ser causados pelos agrotóxicos. Nós temos hoje 434 ingredientes ativos de agrotóxicos diferentes registrados no sistema do Ministério da Saúde, através da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária], Ministério do Meio Ambiente e Ministério da Agricultura e cada um deles tem a sua nocividade e sua toxicidade. E quando a gente se alimenta, a gente tá absorvendo ou colocando dentro do nosso corpo e, no caso dos alimentos no Brasil, nós temos dados do Ministério da Saúde mostrando que 63% das amostras de frutas, verduras e hortaliças cedidas anualmente em todo o país para análise demonstram a presença de agrotóxicos e 28% deles são considerados inadequados para o consumo humano, tamanha a contaminação. Então, esse é um fato que vai repercutir em toda uma cadeia que vai desde a produção dos agrotóxicos, a exposição dos trabalhadores nas fábricas, a exposição das comunidades do entorno a essas fábricas por causa da contaminação ambiental que elas produzem, a venda desses produtos, o transporte deles pelas estradas e o seu uso, principalmente, na agricultura, que vai comprometer a saúde dos trabalhadores agrícolas. Vão comprometer também as famílias, seja pela ocorrência da prática de pulverização aérea que contamina o ar, a água, o solo, as residências, seja através de outras formas de aplicação que também contaminam especialmente as águas e levam esses agrotóxicos pra regiões remotas em relação à área específica de uso. Então, esses agrotóxicos vão estar relacionados a efeitos agudos, que são aqueles que acontecem em curto período de tempo, mas há concentrações elevadas, e também vamos ter os chamados efeitos crônicos, que são aqueles que mais comumente atingem os consumidores de alimentos e aí a gente tem um vasto leque de patologias.
Asacom – Que tipos de patologias são essas?
Raquel Rigotto – A gente pode citar, por exemplo, os efeitos endócrinos com alteração no comportamento de alguns de nossos hormônios, principalmente, os hormônios sexuais e, com isso, interferir em problemas comuns hoje como a puberdade precoce, má formação congênita, câncer de mama, câncer de próstata. Há também outros mecanismos de produção de câncer, especialmente, as leucemias. Aqui no Ceará, por exemplo, os agricultores têm 6,35 vezes mais leucemias do que os não agricultores num estudo que a gente fez entre 2000 a 2006. Temos também efeitos respiratórios e hepáticos. Há efeitos também sobre a pele, os rins e também os neurológicos que é importante lembrar, por exemplo, a hiperatividade em crianças vem sendo associada aos ingredientes ativos, a Síndrome de Parkinson também pode estar relacionada a isso, então, é um amplo leque de patologias. Tem outra dimensão que está indiretamente ou diretamente relacionada aos agrotóxicos que é o uso do transgênico, no caso daquela semente que tem seu material genético alterado para possibilitar a exposição ao herbicida sem que isso leve à morte da planta. É o caso da maioria dos transgênicos autorizados no Brasil. Então a discussão do uso de sementes transgênicas, além de uma lesão a esse patrimônio natural que são as sementes crioulas, levou a um aumento expressivo de herbicidas no País e isso traz importantes consequências para nós. Tem outro dado que merece ser mencionado que é dos 50 ingredientes ativos mais utilizados no Brasil hoje, 22 já foram proibidos em outros países.
Asacom – A senhora foi responsável por um estudo que comprova a contaminação das águas por agrotóxicos em comunidades da Chapada do Apodi do lado do Ceará atingidas por um perímetro irrigado do DNOCS. Quais os principais resultados desse estudo?
Raquel Rigotto – Nós fizemos um estudo entre 2007 e 2011 na região do perímetro irrigado Jaguaribe-Apodi e Tabuleiro de Russas, que ficam próximos à divisa do Ceará com o Rio Grande do Norte. Eles são dois dos 36 perímetros que o DNOCs [Departamento Nacional de Obras contra as Secas] já construiu no Nordeste e hoje esta questão está voltando à cena com uma relevância muito grande porque o Ministério da Integração, através da sua política nacional de irrigação, pretende expandir os perímetros irrigados em mais de 200 mil hectares, além de ampliar os perímetros em torno de 150 mil hectares. Embora a gente tenha estudado apenas dois perímetros, esperamos que ele seja um alerta para essa política de desenvolvimento do Semiárido. Além da contaminação da água, tem uma série de outros problemas como a expropriação de terras dos camponeses, a destruição do modo de vida e do saber tradicional dessas comunidades camponesas, indígenas e de pescadores, a implantação de uma forma de trabalho completamente diferente da que eles tinham antes e uma série de outras dimensões da água, da saúde, da cultura, etc. No caso específico do perímetro irrigado Jaguaribe-Apodi, as comunidades tradicionais camponesas estão convivendo com empresas do agronegócio que foram instaladas se beneficiando das águas do perímetro e também das águas do Aquífero Jandaíra, que nós temos aqui na nossa região. Um estudo da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos do Ceará, publicado em 2009, mostrou que das 10 amostras coletadas desse aquífero, em seis foram identificadas presença de agrotóxicos. E no nosso estudo foram coletadas 23 amostras em triplicatas tanto de águas subterrâneas, como as águas dos canais do perímetro de irrigação como água servida às comunidades pelo Sistema de Abastecimento Municipal do Limoeiro do Norte, infelizmente, não encontramos nenhuma amostra isenta de agrotóxicos. Todas elas tinham pelos menos três ingredientes distintos e havia situações em que foram encontradas, em uma única amostra, um verdadeiro coquetel com 12 diferentes ingredientes ativos de agrotóxicos distintos. Então isso é uma situação que tem provocado muito a saúde publica na região e tem incomodado muito as comunidades que já sabiam dessa contaminação.
Asacom – Os agrotóxicos estão isentos de vários impostos como ICMS, PIS/PASEP, COFINS e IPI previstos em vários decretos (Convênio nº100/97, Decreto nº 5.195/2004 e Decreto 6.006/2006). Com isso, podemos afirmar que a legislação brasileira favorece o uso desse tipo de insumo químico?

Raquel Rigotto – Esse é apenas um dos elementos que comprovam isso porque desde 1997 temos um decreto federal e depois alguns estados ampliaram essa parte da isenção chegando a 100% do ICMS. Então, temos um incentivo legal ao consumo de substâncias tão nocivas para a saúde pública e para o meio ambiente. Se compararmos, por exemplo, com a situação do cigarro e das bebidas alcoólicas, eles têm uma sobretaxação exatamente pelos impactos que trazem para a saúde e o que isso significa de despesas pelo sistema público de saúde. E, no caso dos agrotóxicos, você tem de um lado o consumo estimulado pela isenção e do outro lado você não tem a provisão dos recursos necessários para tratar adequadamente cada um desses casos, diagnosticar, tratar, prevenir, fazer ações de vigilância. Esse é inclusive um dos motivos pelos quais os consumidores perguntam por que os alimentos orgânicos são tão caros. Não é que sejam caros, é que os alimentos convencionais produzidos com agrotóxicos têm sido barateados por esse tipo de incentivo e de outros e mais do que isso a produção deles gera contaminação ao meio ambiente e às pessoas e o custo disso não está embutido no preço do produto. Quem paga essa conta somos nós.
Asacom – Nesta quarta-feira (16/10) é celebrado o Dia Mundial da Alimentação. Que dicas/orientações a senhora daria para as pessoas que desejam se prevenir dos riscos dos agrotóxicos e ter uma alimentação mais saudável?
Raquel Rigotto – Muitas respostas a essa pergunta vêm sendo construídas no âmbito dos movimentos sociais e das organizações. A gente tem experiência de agricultura urbana em que as pessoas estão cultivando alimentos saudáveis em praças, no seu quintal, na sua varanda, no seu jardim. Nós temos também associações de produtores agroecológicos que disponibilizam seus produtos através de feiras agroecológicas possibilitando que a gente tenha acesso a esse tipo de alimento.
Há também alguns cuidados que a pessoa pode ter, um deles, é quebrar o mito de que o tomate mais bonito é o mais saudável. Às vezes, o tomate que tem um bichinho é aquele que eu colho porque isso pode ser um indicador de que ele não tem tanto veneno. Um tomate menor, que não tem aquela aparência maravilhosa que às vezes se espera pode ser muito mais saudável do que aquele que foi produzido com alta carga de fertilizantes químicos e agrotóxicos. Outra forma da gente se proteger é tentar garantir que o período de segurança entre a aplicação do agrotóxico e o consumo seja respeitado porque muitas vezes os agricultores não respeitam esse período e colhem o produto antes dele estar completado. Então, ele não tem nenhum tempo de sofrer uma degradação química. Uma outra coisa é a higienização dos alimentos. A gente não vai conseguir tirar de cada produto tudo que ele tem de veneno, mas aqueles excessos que estão na casca podem ser retirados com a lavagem adequada, bem feita, com água corrente etc. E também considerar sempre que os alimentos produzidos por grandes empresas, as frutas, os legumes, levam um banho de veneno ante de sair das fábricas. Então lembrar que essas cascas estão muito contaminadas e cuidar das mãos, cuidar do contato dessas cascas com o alimento no prato, na geladeira, porque eles ainda estão portando agrotóxicos. Agora, o fundamental, que todos nós consumidores precisamos fazer é tomar consciência da realidade desse modelo de produção agrícola e fazer tudo que tiver ao nosso alcance pra modificá-lo. Temos que partir pra uma proposta de produção de alimentos que não seja baseada na agroindústria, nas grandes empresas, e que tenha como base a agricultura agroecológica. É isso que seria a solução mais promissora do ponto de vista da humanidade como um todo.

FONTE: Gleiceani Nogueira – Asacom

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Cinema para despertar o interesse da população sobre tema ambiental

Usar a linguagem do cinema para aproximar a população do debate sobre a preservação da natureza e as mudanças climáticas. Essa é a ideia do FICA RECIFE – Mostra Itinerante do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental de Goiás, que aporta na capital pernambucana, a partir deste domingo (17) e segue até a próxima quinta (21). Patrocinado pela Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, o evento realizará exibições gratuitas no Cinema São Luiz, no Jardim Botânico e no Parque 13 de Maio. Na programação, estão as películas vencedoras do FICA 2013, nas categorias média e curta metragem, ficção, animação e documentário, além de alguns filmes locais.

A mostra será a primeira edição local do FICA, que tem a produção assinada pelo arquiteto e ambientalista Marcelo Bione e pelo escritório pernambucano O Norte Oficina de Criação. A abertura do evento acontecerá neste domingo (17), com exibição única no Parque 13 de Maio, na área central da cidade. Lá, a sessão será das 17h30 às 19h30 e o público assistirá aos filmes “A Galinha que Burlou o Sistema” (curta); “Dona Romana e o Grande Eixo da Terra” (documentário); “A Onda Traz, o Vento Leva” (documentário); e “Destimação” (animação).

Bione destaca a importância de utilizar o cinema como um instrumento de conscientização e não só de entretenimento. “Além de divulgar os filmes, que tratam de questões importantíssimas, o FICA tem como objetivo fomentar a produção desse tipo de conteúdo no cinema local, aumentando também o debate sobre as temáticas socioambientais”, explica. Dessa forma, durante a semana, antes de iniciar a exibição das obras, está previsto um bate-papo com público sobre os filmes a serem vistos e sobre temática ambiental a partir de uma ótica local.

Para a secretária de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife, Cida Pedrosa, o festival é uma oportunidade de levar o tema ambiental para mais perto das pessoas. “Hoje, o debate sobre a preservação da natureza e o aquecimento global traz, na maioria das vezes, uma linguagem distante do público e da realidade das pessoas. O cinema é uma paixão popular e pode levar a importância dessas discussões de forma mais compreensível para todos. E pode ir além, despertando o interesse por um comportamento mais sustentável no dia a dia dos recifenses”, frisa.

De segunda até o dia 21, haverá sessões especiais na sede do Jardim Botânico do Recife (Curado), para estudantes da rede municipal de ensino, durante as manhãs. No mesmo período, o FICA Recife vai projetar, no Cinema São Luiz, os filmes “Louceiras”, “Wind of Change”, “A Galinha que Burlou o Sistema”, “I Morti di Alos”, “Orto Bello – Primo Concorso di Belezza per Orti”, “Dona Romana e o Grande Eixo da Terra”, “Zevel Tov”, “Sanã”, “No Fundo Nem Tudo é Memória”, “A Onda Traz o Vento Leva”, “Simulacrum Praecipii” e “Destimação”. As sessões acontecem das 14h30 às 16h e das 19h às 21h.

FICA Goiás (Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental de Goiás) – Iniciado em 1999 na cidade de Goiás, o festival é atualmente um dos mais importantes acontecimentos do calendário cinematográfico ambiental mundial, tornando-se uma verdadeira plataforma de importantes discussões sobre o meio ambiente. Mesmo sendo gratuito ao público, o FICA é o festival com maior premiação da América Latina, o que garante uma grande concorrência na qualidade das obras audiovisuais de longa, média e curta metragem, de ficção, de animação ou documentário, todas com temática ambiental.

Confira a PROGRAMAÇÃO FICA 2013.

Sinopses

Longa

1. No Fundo Nem Tudo é Memória (Deep Inside is not All Memory, BRASIL-MG, 2012) – O filme traz a história de um narrador-personagem que revela possuir um sonho, um sonho de infância, o sonho de construir uma cidade. A sua cidade. Em seu caminho, ele se depara com a cidade velha de Nova Ponte, que foi consumida pelas águas para dar lugar ao lago de uma usina hidrelétrica.

2. Zevel Trov (Good Garbage, ISRAEL, 2012) – Os depósitos de lixo nas colinas hebraicas servem aos assentamentos israelenses na área, e funcionam como fonte de subsistência para 200 famílias do entorno palestino.

Média

3. I Morti Di Alos (The Dead of Alos, ITÁLIA, 2011) – Antonio Gairo é o único sobrevivente do terrível desastre de 1964 que atingiu Alos, uma vila no centro da ilha de Sardenha, que agora é uma melancólica cidade. Assim que suas memórias vem à tona, ele conta a história da vida no vilarejo antes do fatídico evento.

4. Louceiras (Louceiras, BRA-SP, 2013) – O documentário retrata o cotidiano das louceiras da aldeia Kariri-Xocó, em Porto Real do Colégio, Alagoas, e mostra a tradição de confeccionar utensílios de barros, os costumes e os ritos da etnia que vive à margem esquerda do Rio São Francisco.

5. Ortobello – Primo Concorso Di Belleza Per Orti (Ortobello – the first beauty contest for vegetable garden, ITÁLIA, 2012) – No centro social para a terceira idade Casa del Gufo é chegada a época do troféu Ortobello, a primeira competição de beleza entre hortas de vegetais.

6. Wind Of Change (Wind of Change, NORUEGA, 2012) – O filme é um forte documento sobre como as transformações climáticas estão afetando uma família rural do Quênia. Por gerações, os Kisilu foram independentes, cultivando sua própria comida e fazendo o seu próprio dinheiro. Mas quando chegam os efeitos mais aparentes das transformações climáticas, a família já não pode depositar sua confiança nas chuvas.

Curta

7. A Galinha que Burlou o Sistema (Tastes like chicken? BRA-SP, 2012) – Numa granja industrial, uma galinha tem uma visão: toma consciência da engrenagem que rege a sua vida e determina o seu destino. Mesmo enclausurada entre milhões de galinhas que não compartilham de sua angústia, ela acredita que a vida pode ser diferente.

8. Dona Romana e o Grande Eixo da Terra (Idem, BRA-GO, 2011) – Um mergulho no universo fantástico de Dona Romana, com sua arte intrigante e cheia de mistérios, cujo fundamento é manter o equilíbrio do eixo da terra.

9. A Onda Traz o Vento Leva (Ebb and Flow, BRA-PE, 2012) – Rodrigo é surdo e trabalha numa equipadora instalando som em carros. O filme é uma jornada sensorial sobre um cotidiano marcado por ruídos, vibrações, incomunicabilidade, ambiguidade e dúvidas.

10. Destimação (Pet Bird, BRA-GO, 2012) – Um papagaio é seduzido pelas belas imagens de uma caixa de luz e atrapalha a convivência mórbida do recinto.

11. Sanã (Idem, BRA-MG, 2013) – No interior do Estado do Maranhão, um menino e suas buscas pela imensidão da paisagem.

12. Simulacrum Praecipitii – A Visão do Abismo (Simulacrum Praecipitti – The Vision of the Abyss, BRA-SP, 2013) – Alessio Ortu percorre os labirintos da vertiginosa Cracolândia de São Paulo fotografando de perto usuários de crack. Nos rostos degradados pela droga, Alessio quer enxergar seus monstros ou vestígios de humanidade.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

O lixo é uma responsabilidade de todos



Você já parou para pensar o que acontece com o lixo que sai da sua casa? E que o futuro desse material depende muito da sua atitude? Quando o cidadão encaminha o lixo para a reciclagem, além de evitar mais acúmulo de material nos aterros, garante que menos recursos naturais sejam extraídos para a fabricação de outros produtos e contribui para a geração de emprego e renda de muitos trabalhadores.
A separação correta do lixo na fonte, ou seja, dentro de casa, também evita a contaminação dos materiais reaproveitáveis, diminuindo os custos de reciclagem. A população pode colaborar participando da entrega “Porta a Porta”, levando aos Pontos de Entrega Voluntária (PEV) ou diretamente aos centros de triagem.
DICAS - Todo o lixo que pode ser reaproveitado deve ser separado do lixo orgânico, também chamado de lixo úmido, composto por restos de frutas, verduras e outros alimentos. Caso a sua opção seja a coleta Porta a Porta ou os centros de triagem, não é necessário separar o lixo em papel, plástico, vidro e alumínio. Um cesto grande para secos é o suficiente. A separação só deve ser feita para o descarte nos PEVs.
Não se esqueça de passar água nos materiais recicláveis para retirar resíduos, evitando contaminação e odor forte. Algumas embalagens como as caixas de leite precisam passar por uma limpeza simples. Uma dica é deixar os recicláveis dentro da pia na hora de lavar a louça, aproveitando a água usada para enxaguar os pratos. Depois é só colocar para secar e reservar para a reciclagem.

Fonte: http://especiais.ne10.uol.com.br/coleta-seletiva/

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Café da manhã: por que ele é tão importante para nossa saúde?

Todo mundo já está cansado de saber que o café da manhã é a refeição mais importante do dia. Este é o momento em que o seu organismo mais necessita de alimentos saudáveis para adquirir força e resistência para encarar, sem restrições, qualquer que seja a sua rotina. Mas, parece que muitas pessoas ainda não estão levando o assunto a sério, o que, além de prejudicar a saúde, pode levar ao ganho de peso. O mais alarmante é que cada vez mais, crianças e adolescentes vêm adquirindo o hábito de pular o café da manhã, muito provavelmente influenciados pelos péssimos hábitos dos pais.

“Sem comer pela manhã, as pessoas chegam ao lanche do intervalo da escola, da faculdade ou do trabalho com fome e abusam de alimentos calóricos, ricos em gorduras e carboidratos. Isso condiciona o organismo de maneira errada. O ideal é se alimentar a cada três horas, de forma equilibrada”, alerta a nutricionista Adriane Alves Marchisete, do Hospital Infantil Sabará (SP).
O café da manhã é o momento ideal para que sejam consumidas fibras, através da ingestão de cereais, frutas frescas e sucos naturais.  De acordo com a especialista, as fibras são essenciais para manter o bom funcionamento do intestino e evitar problemas de constipação. A Dra. Adriane ainda lembra que esta refeição é também um momento oportuno para ingestão de leite e seus derivados, fontes de cálcio e vitamina D: “O cálcio é essencial para a formação dos ossos e prevenção de osteoporose. Já a vitamina D auxilia na absorção deste nutriente”. Porém, cuidado com o abuso! Durante o café da manhã devem ser ingeridas 25% das calorias que serão consumidas ao longo de todo o dia.
Muita gente não sabe, mas, ao dormir, o nosso organismo precisa gastar energia para manter as suas funções básicas, como controle cardíaco, respiração, equilíbrio de temperatura, dentre outros. Algumas pesquisas sobre o assunto revelaram até que deixar de comer durante as primeiras horas do dia pode afetar a capacidade de concentração do indivíduo. Ou seja, ele rende menos do que poderia nas suas tarefas diárias. Por isso, ao acordar, não deixe de tomar um belo café da manhã! 

O que não pode faltar no seu café da manhã:
– Leite. De preferência o desnatado, que tem menos quantidade de gorduras.
– Cereais. Prefira os que não têm adição de açúcar e coma-os misturados a iogurtes e frutas.
– Frutas. Escolha as mais leves. Maçã, mamão, melão…
– Sucos. Prefira os naturais. Hoje, existem diversas marcas no mercado que, certamente, facilitam a nossa rotina. Mas, nada melhor do que um suco preparado na hora.
– Pães e biscoitos. Nada de consumir em excesso! Além disso, você deve preferir as versões integrais.
Assista ao vídeo abaixo:
http://globotv.globo.com/rede-globo/bom-dia-brasil/t/edicoes/v/tomar-cafe-da-manha-e-fundamental-para-saude/2714394/

FONTE: http://us7.campaign-archive2.com/?u=7ab8525ad29c193b1031a19ba&id=4859af5c69&e=c1f2d1d883 

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE RESILIÊNCIA DE CIDADES E MUDANÇAS CLIMÁTICAS




                              


Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Urbano
Universidade Federal de Pernambuco


SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE RESILIÊNCIA DE CIDADES E MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Data: 7 e 8 de Novembro de 2013

Local: FUNDAJ – Sala Calouste Gulbekian, Av. 17 de Agosto nº 2187, Casa Forte, Recife.

Informação e inscrições: lepur.mdu@gmail.com

Programa


Dia 7/11 – MUDANÇAS CLIMÁTICAS E CIDADES

9:00h – 10:00h  Abertura

10:00h - 10:30h Palestra: Mudanças Climáticas e seus Impactos no Ambiente Construído

Palestrante: Alessandra Bonazza – Pesquisadora do Istituto di Scienze dell'Atmosfera e del Clima (ISAC) do Consiglio Nazionale delle Ricerche (CNR). Geóloga graduada pela Universidade de Ferrara, tem PhD em Ciências da Terra. Suas pesquisas envolvem poluição e impactos das mudanças climáticas no patrimônio cultural e compatibilidade ambiental e durabilidade da restauração de obras. Trabalha em projetos financiados pela Comissão Europeia, incluindo os Projetos SYDDARTA e Noah’ Ark (Impacto das Mudanças Climáticas Globais no Ambiente Construído e na Paisagem Cultural) que em 2009 obteve o Grand Prize do Europa Nostra. É professora de Impactos ambientais nos materiais, deterioração e envelhecimento, na Universidade de Bologna.


10:30h – 11:00 Debate

11:00h – 12:00h Painel

Mediadora: Fátima Furtado – Arquiteta Urbanista, Mestre em Desenvolvimento Urbano, PhD em Planejamento Urbano, professora associada do Departamento de Arquitetura e Urbanismo e do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Urbano (MDU) da UFPE. É coordenadora do Laboratório de Estudos Urbanos e Periurbanos (LEPUR) da Universidade Federal de Pernambuco e da pesquisa intitulada Resiliência de cidades costeiras: um recurso para o enfrentamento das mudanças climáticas, do Programa Nacional de Pós-doutorado - PNPD/CAPES, da qual este seminário faz parte.

Debatedores

Francis Lacerda – Meteorologista (UFPB), mestre e doutoranda em Engenharia Ambiental e Recursos Hídricos (UFPE). Coordena o Projeto de pesquisa Mudanças Climáticas e seus Impactos em Pernambuco (MUCLIPE) e compõe uma rede de pesquisas em meteorologia, hidrologia e oceanografia para monitorar, avaliar e prever os impactos das mudanças climáticas globais na variabilidade climática regional, nos recursos hídricos e na agricultura de Pernambuco.

Suzana Montenegro – Engenheira civil, PhD em Engenharia de Recursos Hídricos pela University of Newcastle Upon Tyne, pós- doutorado no CEH (Centre for Ecology and Hydrology), Wallingford. Membro do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil da UFPE, do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola e Ambiental da UFRPE, Associação Brasileira de Águas Subterrâneas e da Associação Brasileira de Recursos Hídricos.

Fábio José Pedrosa – Geólogo, mestre em Geociências pela USP e doutor em Geologia Ambiental pela UFPE. É professor adjunto da UNICAP e UPE. Principais áreas de pesquisa: Gestão de Ambientes Costeiros, Agenda Ambiental na Administração Pública e Educação Ambiental. Coordena o Núcleo de Gestão Ambiental da FCAP/UPE.

Sessão 2
14:00h - 14:30h Palestra: Vulnerabilidade e Gestão de Desastres Urbanos
Palestrante: Cláudia Natenzon – Geógrafa, pesquisadora do Programa de Investigaciones en Recursos Naturales y Ambiente (PIRNA) da Universidade de Buenos Aires - UBA. Professora da Facultad de Filosofia y Letras, UBA / Investigadora Associada de FLACSO. Coordenou projetos e publicou trabalhos sobre aspectos geográficos das áreas protegidas, catástrofes naturais, risco e vulnerabilidade social.
15:00h - 15:30h Debate
15:30h – 16:00h Coffee-break
16:00h –18:00h Painel e debate

Mediadora: Cynthia Suassuna – Advogada, com mestrado em Gestão e Políticas Ambientais, pela UFPE. Doutoranda em Desenvolvimento Urbano da UFPE. Professora da Universidade Católica de Pernambuco. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direito ambiental. Desenvolve pesquisa em gestão ambiental municipal e indicadores de resiliência urbana, frente a desastres decorrentes de eventos hidrológicos extremos.

Debatedores

Neison Freire - Arquiteto e urbanista, com especialização em Geoprocessamento, mestrado em Ciências Geodésicas e Tecnologias da Geoinformação, Doutorado em Geografia (UFPE), e Pós-Doutorado em Ciências Humanas e Sociais pela Universidade de Buenos Aires. É pesquisador adjunto da FUNDAJ, com experiência em Geociências e Sensoriamento Remoto, com atuação nos temas: inovação em geotecnologias, vulnerabilidade socioambiental, gestão de risco a catástrofes naturais, cartografia social e políticas públicas. Pesquisador Convidado do (PIRNA) da Universidad de Buenos Aires. Pesquisador Visitante do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA) e Professor Visitante do Programa de Pós-Graduação em Gestão para o Desenvolvimento do Nordeste da UFPE.

Roberto Quental Coutinho – Engenheiro Civil, Doutor em Engenharia Civil, com pós-doutorado pela University of California em Berkeley. Atualmente é professor Associado IV da Universidade Federal de Pernambuco. Coordenador do Grupo de Engenharia Geotécnica de Encostas e Planícies (GEGEP).

Antônio Lima – Advogado, Analista de Finanças e Controle da Controladoria Geral da União. Especialista em Licitações e Contratos Administrativos (ESMAPE, 2010) e Doutor em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública da USP (1999). Participou das ações de controle da CGU por ocasião das enchentes de 2010 em Alagoas e Pernambuco. Coordenou os trabalhos de fiscalização da Operação Reconstrução em Pernambuco. Coordenou a equipe que realizou a primeira ação de controle pós-desastre na Região Serrana do Rio de Janeiro, em 2011.


Dia 8/11 – MUDANÇAS CLIMÁTICAS E PLANEJAMENTO URBANO

Sessão 3 – Manhã

9:00h - 9:30h Palestra: A Capacidade Adaptativa na Construção da Resiliência Urbana Frente às Inundações e Deslizamentos

Palestrante: Stephen Tyler – PhD em planejamento urbano e regional, associado sênior do ISET (Boulder, EUA) e presidente da Adaptive Resource Management Ltd., Victoria, no Canadá. Lidera pesquisas e práticas inovadoras na área de planejamento e gestão adaptativa às mudanças climáticas em parceria com organizações internacionais, governos locais e clientes do setor privado no Sudeste da Ásia e no Canadá. Professor adjunto da Universidade de Victoria, no Canadá.

9:30h – 10:00h - Debate

10:00h – 10:30h - Coffee-break

10:30h–12:00h - Painel e debate

Mediador: Edinéa Alcântara – Engenheira Civil, Mestre em Gestão e Políticas Ambientais e doutora em Desenvolvimento Urbano pela UFPE. Atuou no setor público municipal e no terceiro setor, em projetos habitacionais, de desenvolvimento urbano e gestão ambiental e em atividades de ensino, treinamento e capacitação. É pesquisadora de pós-doutorado da CAPES em resiliência de cidades e resiliência comunitária a desastres, no LEPUR/MDU/UFPE pelo PNPD/CAPES.

Debatedores

Roberto do Carmo – Sociólogo, doutor em demografia. Professor do Departamento de Demografia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas (IFCH/UNICAMP). Coordenador da Sub-rede Cidades, da Rede Clima e coordenador do Grupo de Pesquisa do CNPq População, Ambiente, Espaço e Sustentabilidade.

Edneida Cavalcanti – Geógrafia, Mestre em Geografia. Doutoranda em Engenharia Civil - área Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos (UFPE). Pesquisadora da Fundação Joaquim Nabuco e integrante do Núcleo de Gestão Ambiental da Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco.

Cida PedrosaAdvogada sindical da FETAPE e do Centro Dom Helder Câmara, no qual coordenou o Movimento Nacional de Direitos Humanos/PE. Na Prefeitura do Recife, exerceu as funções de secretária-executiva do Comitê Municipal de Direitos Humanos e Segurança Cidadã,Diretora de Segurança Cidadã da Secretaria de Direitos Humanos, Diretora-Executiva da Autarquia de Saneamento.  Atualmente é Secretária de Meio Ambiente e Sustentabilidade. Escritora de seis livros de poesias publicados no Brasil e no exterior.
Helvio Polito – Bacharel em Direito pela UFPE e Mestre em Desenvolvimento Urbano pela UFPE/MDU. Procurador Municipal da Prefeitura Municipal de Olinda e Secretário Executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Governo do Estado de Pernambuco.
Sessão 4 – Tarde

14:00h – 14:30 Palestra: Avaliação da Resiliência e Planejamento Urbano

Palestrante: Carlos Machado – Historiador, doutorado em Saúde Pública e pós-doutorado pelo Programa de Ciências Ambientais da Universidade de São Paulo (2007-2008). Pesquisador titular da Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz, com atividades de pesquisa e ensino sobre temas da saúde ambiental, indicadores de sustentabilidade ambiental em saúde e enfoques ecossistêmicos em saúde. Nos últimos anos vem se dedicando a pesquisa e ensino sobre o tema da saúde nos desastres.

14:30h – 15:00h  Debate

15:00h – 15:30h  Coffee break

15:30h – 17:00h - Painel e Debate

Mediador – Luiz Priori Júnior – Engenheiro civil pela UFPE, especialização em gestão de organizações com enfoque para o terceiro setor pela Universidade Mackenzie, mestrado em Engenharia Civil pela UNICAP e doutorado em Engenharia Civil pela UFPE. Pesquisador de pós-doutorado da CAPES, no LEPUR/MDU/UFPE, sobre Resiliência de Cidades e Mudanças Climáticas, pelo PNPD/CAPES.

Debatedores

Francisco de Assis Mendonça Professor Titular UFPR nos programas de  pós-graduação em Geografia (PPGEO) e Meio Ambiente e Desenvolvimento (PPGMADE). Doutorado (USP) e Pós-doutorado (SORBONNE/Paris) em  Geografia. Professor Visitante da Univ. Sorbonne (Paris I), London  School of Hygine and Tropical Medecine (Londres) e Université de Haute  Bretagne (França). Membro da Comissão de Climatologia da UGI (União 
 Internacional de Climatologia), da AIC (Association Internationale de  Climatologie) e da ABClima (Associação Brasileira de Climatologia  Geográfica). Tem especialidade nos seguintes temas: Ambiente Urbano,  Clima e saúde, e Epistemologia da Geografia. É bolsista-produtividade 1A  do CNPQ.

Alexandrina Sobreira – Doutora em Ciências Jurídicas pela University of Wisconsin-Madison, pós-doutora pela University of Brown. Pesquisadora titular da Fundação Joaquim Nabuco, e Professora Adjunta de Ciência Política do Departamento de Ciências Políticas da UFPE. Professora e Coordenadora do Mestrado Profissional em Gestão Pública para o Desenvolvimento do Nordeste – UFPE e líder do Grupo de Estudos e Práticas Interdisciplinares em Gestão Pública - UFPE/CNPq.

Ruskin Freitas – Arquiteto e Urbanista e Mestre em Geografia (UFPE), Doutor em Arquitetura (UFRGS). Fez estágio de doutorado no Laboratório de Arquitetura Bioclimática da Faculdade de Marseille-Luminy - França. Foi Diretor de Estudos Regionais e Urbanos na Agência CONDEPE FIDEM. Atualmente, é professor adjunto do Departamento de Arquitetura e Urbanismo e do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Urbano (MDU), da UFPE. 

Fátima Furtado Arquiteta Urbanista, Mestre em Desenvolvimento Urbano, PhD em Planejamento Urbano, professora associada do Departamento de Arquitetura e Urbanismo e do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Urbano (MDU) da UFPE. É coordenadora do Laboratório de Estudos Urbanos e Periurbanos (LEPUR) da Universidade Federal de Pernambuco e da pesquisa intitulada Resiliência de cidades costeiras: um recurso para o enfrentamento das mudanças climáticas, do Programa Nacional de Pós-doutorado - PNPD/CAPES, da qual este seminário faz parte.

17:00h – 17:30h  Encerramento

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

I JORNADA SUSTENTABILIDADE EM CONSTRUÇÃO EM RECIFE



A Comissão Socioambiental do TRT-PE convida para primeira edição da Jornada Sustentabilidade em Construção, promovida pela Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco FCAP/UPE, que acontece de 14 a 16 de outubro,  no auditório Clécio Lemos(FCAP). O evento contará com workshops e palestras com convidados como Marina Silva, ex-ministra do meio ambiente, e Sérgio Xavier, Secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco.

A Jornada busca incitar debates em busca de soluções para um Recife Sustentável. Maiores informações podem ser obtidas pelos telefones: 8651 0314 e 9964 2986 ou pelo e-mail recifesustentavel@gmail.com. A inscrição também é feita pelo e-mail.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Justiça do Trabalho terá Política Nacional de Responsabilidade Socioambiental em 2014

O ano de 2014 marcará a implantação da Política Nacional de Responsabilidade Socioambiental da Justiça do Trabalho. Os responsáveis por elaborar a proposta se reuniram pela primeira vez na sede do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) nessas terça (10), quarta (11) e quinta-feiras (12). Foi o primeiro de um total de quatro encontros presenciais mensais do Grupo de Trabalho - além de outras inúmeras reuniões virtuais - a serem realizadas até dezembro deste ano, quando as diretrizes estarão prontas.
 
A expectativa é de que a Política Nacional seja assinada, no máximo, até fevereiro de 2014. A partir daí, cada um dos 24 Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs) deverá fazer planejamentos para colocar em prática as ações definidas em âmbito nacional, por meio de política própria, de acordo com as realidades locais. “É possível que consigamos assinar a Política Nacional até dezembro deste ano”, diz, animada, a coordenadora do Grupo de Trabalho, Ana Borges.
 
Nesta primeira reunião, o GT esmiuçou a ISO 26.000, norma internacional que contém diretrizes sobre responsabilidade social. Segundo tal norma, a responsabilidade social se expressa pelo desejo e pelo propósito das organizações em incorporarem considerações socioambientais em seus processos decisórios e a responsabilizar-se pelos impactos de suas decisões e atividades na sociedade e no meio ambiente. Isso implica um comportamento ético e transparente que contribua para o desenvolvimento sustentável. “Vamos inicialmente detectar o que dessa norma, que é muito extensa, é cabível a nós e pode ser aplicado pela Justiça do Trabalho”, explica Ana.
 
O GT discutiu também sete aspectos que poderão vir a ser utilizados no âmbito da Justiça do Trabalho: governança organizacional, direitos humanos, práticas trabalhistas, práticas leais de operação, questões do consumidor, envolvimento e desenvolvimento da comunidade e meio ambiente. Além da ISO 26.000, o GT analisou a norma brasileira de responsabilidade socioambiental, a ABNT NBR 16.001.
 
Grupo de Trabalho
 
O GT é formado por representantes de dois Tribunais Regionais do Trabalho de cada região geográfica brasileira, além do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do CSJT. Pela região Norte, os representantes são o TRT 8 (PA/AP) e o TRT 11 (AM/RR); pelo Nordeste, TRT 6 (PE) e TRT 22 (PI); pelo Sudeste, TRT 2 (SP) e TRT 3 (MG); pelo Centro-Oeste, TRT 18 (GO) e TRT 10 (DF/TO), além do TST; e pelo Sul,  TRT 9 (PR) e  TRT 12 (SC).
 
No segundo dia da reunião, os participantes tiveram a oportunidade de dialogar com especialistas, que auxiliaram na compreensão mais ampla do tema e das possibilidades de atuação.
 
Segundo a coordenadora Ana, no decorrer do processo, o trabalho do grupo será compartilhado e contará com a contribuição de outros especialistas em políticas públicas.
 
Próximas reuniões
 
As próximas reuniões presenciais ocorrerão nas seguintes datas, sempre na sede do TST, em Brasília:
 
- 21, 22 e 23 de outubro
 
- 11, 12 e 13 de novembro
 
- 02, 03 e 04 de dezembro 
 
 
Fonte: Ascom CSJT

terça-feira, 10 de setembro de 2013

PALESTRAS E DEBATE SOBRE SUSTENTABILIDADE E AÇÕES DE CONTROLE DO TCE.



A Comissão Socioambiental do TRT-PE divulga o II Encontro de “Sustentabilidade e Controle Externo nos Municípios”, promovido pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), que acontece nesta sexta-feira (13). Serão abordados temas de controle interno e externo, bem como boas práticas no tratamento dos resíduos sólidos. Temas que são exigências da sociedade e do governo.

A inscrição é gratuita e deve ser realizada pelo link: https://docs.google.com/forms/d/1Wl3ylwLWhj32STt0hb8uts0VjS9XAJzZ5ZRzgmPO5DQ/viewform.

O encontro será no edifício Dom Hélder Câmara, sede do TCE, na Rua da Aurora, nº 885, 10 º andar, das 8h30 às 13h.